Sabemos que a energia solar é a energia do momento, ou podemos afirmar como: energia do futuro. Ela traz consigo uma diversidade de benefícios a longo prazo, tanto na economia, quanto para o planeta e na geração de mais empregos.
Vivemos em um contexto de crise hídrica em nosso país, os baixos índices de chuva comprometem os reservatórios de água a baixos níveis, uma vez que o ideal é estar em níveis mais elevados, para atender à demanda populacional.
Consequentemente houve um disparo nas contas de energia, mas em meio a essa crise a energia solar surge como solução, utilizando uma fonte inesgotável e barateando as contas dos brasileiros.
Quer saber como isso acontece? Aqui, vamos explicar desde o processo de captação até ser transformada em eletricidade e como esse percurso é calculado economicamente.
COMO ACONTECE ESSE PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO?
Durante o dia os raios solares refletem nos módulos solares, cada uma das células desses módulos é composta por silício. A partir da captação da luz, as placas geram energia, que passa pelo inversor e é convertida para as características da nossa rede elétrica.
Após passar pelo inversor a energia solar pode ser utilizada para alimentar qualquer aparelho do local, desde a luz convencional à televisão, computadores e todos os outros eletrodomésticos.
Caso toda essa energia não seja utilizada, o excedente dela é lançado na rede como créditos energéticos.
O QUE É EFICIÊNCIA ENERGÉTICA?
Ao pé da letra, eficiência energética significa gerar a mesma quantidade de energia, utilizando menos recursos naturais. O objetivo é melhorar o aproveitamento das fontes de energia a fim de diminuir custos e colaborar com o meio ambiente.
No caso das placas solares é um dos fatores mais importantes no momento da escolha. A eficiência é a porcentagem da energia solar transformada em eletricidade por metro quadrado (m²), o que define essa eficiência é o potencial de conversão da luz solar em energia elétrica.
Essa característica é influenciada por fatores como: células fotovoltaicas, a forma como essas células serão posicionadas na modelagem do painel e a idade do painel, é válido destacar que o painel pode chegar ao final de seus 30 anos com até 80% da sua eficiência.
Outras condições que precisam ser levadas em consideração para um bom desempenho da eficiência energética é a posição das placas, inclinação, direção e interferência de sombra para um bom desempenho.
Quando as condições dessa eficiência são medidas em laboratório são conhecidas como “Condições Padrão de Testes” e existem algumas características a serem consideradas para esse padrão, são elas:
- Irradiação solar: aponta o quanto a luz solar reflete em certa área do painel em determinado momento, o valor padrão é de 1000 Watts/m².
- Temperatura da célula: é caracterizada como a temperatura da célula em si e não a do ambiente, o valor padrão é de 25ºC.
- Massa de ar é a quantidade de atmosfera terrestre que a luz precisa atravessar antes de atingir o solo, há uma certa complexidade para medir esse número, pois diz respeito à extensão de atmosfera terrestre, geralmente é considerado 1,5.
COMO É FEITO O CÁLCULO DA EFICIÊNCIA?
Antes de realizar esse cálculo é preciso saber informações sobre altura e largura da placa solar, então as etapas de cálculo serão as seguintes:
1º Cálculo da área do painel solar → altura x largura
2º Dividir a potência do painel pela área → potência / área
3º O resultado do segundo cálculo será dividido por 10 → resultado / 10
O número final será medido em porcentagem, portanto o resultado que der na terceira etapa é a eficiência da placa em porcentagem.
Um ponto importante de se lembrar é que a eficiência do painel solar é diferente da eficiência da célula fotovoltaica, esta última tem uma eficiência maior do que a do painel, porém quando passa pelos processos para ser moldada em um painel solar, perde essa eficiência por diversos fatores. Então, no momento de checar as informações do painel, veja atentamente onde estiver escrito “Eficiência do Módulo” (“Module Efficiency”) e não “Eficiência da Célula” (“Cell Efficiency”).
COMO É FEITO O CÁLCULO DA ECONOMIA?
Para fazer o cálculo do quanto essa economia é efetiva, primeiramente devemos considerar o Payback (que é o tempo de retorno do investimento feito nas placas) e a TIR (Taxa de Retorno do Investimento realizado no sistema fotovoltaico).
Outros pontos também devem ser avaliados:
- Entender qual o valor da iluminação pública;
- Consumo médio do usuário, normalmente são analisados os últimos 12 meses, para ter um parâmetro melhor da média de gastos;
- Tipo de ligação (monofásico, bifásico ou trifásico) é um custo exigido para os usuários que são cobrados mesmo na falta de consumo e cada um desses três tipos, possuem um custo diferente, por exemplo, monofásico 30 kWh, bifásico 50 kWh e trifásico 100 kWh.
Para encontrar esse custo em dinheiro deve-se multiplicar os kWh pela tarifa de energia;
- Estado em que a pessoa está localizada, cada Estado tem seus impostos e tributos, geralmente os PIS, COFINS e ICMS são isentos para todos, mas é importante que seja validado as condições de cada um para não ter gastos inesperados.
Portanto a fórmula para esse cálculo será:
Economia = Consumo Médio (R$) – Disponibilidade – Iluminação Pública – Residual PIS/COFINS – Residual ICMS.
COMO SEI SE DEVO COLOCAR OU NÃO NA MINHA RESIDÊNCIA?
A economia da energia solar é de até 95% na conta de luz, apesar de sua instalação ter um valor considerável, ele é compensado na economia mensal, além da valorização que acontece no imóvel.
Independente do valor de sua conta de luz, vale a pena instalar o painel em sua residência, a diferença é que quanto menor for o valor da conta de energia, maior o tempo de payback.
POSSO VENDER MINHA ENERGIA?
A ANEEL adotou o sistema net metering, que consiste basicamente em reconhecer geração e consumo de energia vinda do sistema fotovoltaico, pelas unidades consumidoras, a partir disso produz os créditos energéticos.
O grande interesse dos consumidores quando adquire um sistema de energia solar é saber se é possível vender essa energia excedente. A explicação para isso é que quando acontece a apuração do consumo de energia elétrica pela concessionária local, toda a energia utilizada por ela é proveniente de créditos de energia fotovoltaica.
Contudo, caso o usuário produza energia em excesso é possível “emprestar” para a rede da distribuidora. Assim, ela vai pagando como créditos de energia no mesmo valor no decorrer dos meses, que ficam válidos por até 60 meses, o retorno financeiro vai até 95% da redução da conta de luz do imóvel.
Outras formas de vender seria como autoprodutor que acontece quando a energia é vendida para os consumidores do mercado livre de energia, sendo um membro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) ou geração compartilhada de energia solar que é quando o crédito pode ser utilizado por outra unidade consumidora sendo do mesmo CPF ou CNPJ.
Os benefícios desses modelos de negócios vêm de ambos os lados, tanto para o consumidor, quanto para o Estado.
COMO ESCOLHER A MELHOR COMPANHIA PARA A INSTALAÇÃO?
Atente-se ao fornecedor, cheque o histórico da empresa, se os instrumentos e os serviços são de qualidade. Um a se atentar é o tempo mínimo de garantia, em lei são 90 dias, mas grande parte das empresas oferecem entre um a dois anos de garantia dos serviços, que também pode depender do inversor escolhido.
Se você quer contar com uma equipe especializada para o orçamento do seu negócio e capacitada para a sua instalação, a Solturi é a empresa ideal para isso, referência no mercado, totalizando 25 unidades espalhadas no Brasil, oferecemos qualidade em todas as etapas do processo.