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Seu negócio mais rentável: Guia sobre energia solar para empresas

A crise vivenciada trouxe grandes incertezas para muitos negócios, a inflação disparou os custos em diversas áreas e na conta de energia elétrica não foi diferente, recentemente foi determinada a Bandeira de Escassez Hídrica, tendo o maior custo por kWh dos últimos tempos. Nas empresas, os cortes de gastos passaram a ser as melhores soluções para manter o lucro.

Porém, agora é o momento de traçar planos de ação para reverter esse quadro, em busca alavancar a receita ou ainda seguir redução de custos. Por isso, pensando em melhorias para a sua empresa, neste guia viemos trazer uma ótima solução para continuar utilizando a energia da mesma forma, mas reduzindo os gastos. 

Aqui você vai entender como a energia solar funciona na prática e quais benefícios ela realmente irá gerar ao seu negócio, confira.

POR QUE TER ESSE TIPO DE ENERGIA NA MINHA EMPRESA?

São diversos os fatores benéficos com esse investimento, a seguir enumeramos alguns para que você entenda e visualize melhor como isso pode impactar nos negócios:

  1. A sustentabilidade é um ponto muito importante a ser ressaltado. A energia solar por ser proveniente de uma fonte inesgotável e diminuir a emissão de certos gases poluentes na atmosfera, é classificada como uma energia sustentável.  Isso gera vantagem competitiva para empresa, uma vez que os consumidores têm priorizado cada vez mais as organizações que prezam pelo planeta e pela natureza. A vantagem competitiva é a capacidade de oferecer produtos e serviços de melhor qualidade ou mais baratos do que seus concorrentes, ou seja, reduzindo o custo com energia é possível manter ou aumentar a qualidade, sem precisar sofrer os custos do mercado.
  1. É um bom tempo de retorno ou payback, como muitos costumam chamar. Estima-se que o tempo de retorno desse investimento, no Brasil, seja de 3 a 5 anos para empresas e para indústrias de 5 a 7 anos. Nesse cálculo é preciso considerar o investimento total realizado e o quanto o sistema fotovoltaico pode gerar em média mensalmente. Com a tarifa de energia sendo elevada constantemente e as formas de financiamento estarem cada vez mais acessíveis, o payback da energia fotovoltaica tende a diminuir.
  1. Redução de gastos. Uma das melhores vantagens do sistema solar é reduzir o valor na conta de luz. Quanto mais consumo, maior é a economia proporcionada, isso porque toda a energia que o seu sistema solar produzir será descontada na tarifa da energia elétrica convencional e caso você gere energia a mais, ficarão como créditos que serão descontados nas contas dos meses seguintes. Uma grande vantagem que só a energia fotovoltaica pode oferecer também é a ser imune aos aumentos da energia, sua energia não será afetada pelas bandeiras tarifárias. 
  1. Incentivos fiscais: em 2015, foi criado um Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica, com o intuito de reduzir o consumo de energia termelétrica. Como o uso de fontes poluentes e caras é constante, esse incentivo é importante, pois com eles, é possível reduzir ou até eliminar o uso de combustíveis fósseis para produzir energia, colaborando com o meio ambiente. 
  1. Estabilidade de fluxo de caixa, como a sua conta de energia tem um custo fixo agora a variação de fatores externos não será mais o problema. No Brasil, os empreendedores pagam a quinta energia mais cara do mundo, portanto ter esse benefício é um fator extremamente importante e indispensável. 

COMO É A INSTALAÇÃO? 

A iniciar pela venda, a instalação começa pela avaliação do local, a equipe comercial faz a pré-dimensão para precificar o projeto. No orçamento considera-se o custo total do sistema, contando com projeto e instalação como um todo. Aqui serão determinadas também a quantidade de placas que serão necessárias para a empresa, contando com os níveis de radiação solar onde a placa será instalada e analisando a média anual do consumo de energia elétrica daquele lugar. 

Após isso é moldado o projeto, nesta etapa é observada qual a melhor posição para instalar o inversor, ponderando possíveis sombras que podem ser causadas em determinados pontos e as condições que o telhado apresenta.

Feito toda a parte técnica, a própria empresa responsável pela instalação solicita o acesso para a concessionária responsável pelo local. Seguido disso, acontece a instalação de acordo com o combinado entre ambas as partes.

Depois, a rede distribuidora responsável pela região, irá vistoriar a instalação, trocar o medidor de energia convencional pelo bidirecional e conectar o sistema à rede elétrica. Isso acontece para que o sistema fotovoltaico, seja conectado com o da concessionária para ser feita a compensação de energia e gerar créditos.

EXISTE ALGUM MODELO ESPECÍFICO PARA MINHA EMPRESA?

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estabeleceu, em 2012, determinadas regras para micro e minigeradores à rede elétrica:

  • Microgeração distribuída – é quando a principal geradora de energia elétrica, tem potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada ou fontes renováveis de energia elétrica, ligada à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
  • Minigeração distribuída – a principal geradora de energia elétrica, possui potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada.

Nesse mesmo ponto, também foi enfatizada a diferença para consumidores comerciais sendo eles:

  • Grupo A (Alta Tensão) – envolve as grandes empresas e determina que o valor mínimo cobrado será igual ao da demanda contratada. Isso é definido na conta de energia que também delimita a potência que pode ser instalada no sistema. Nesse caso, a compensação de energia é estabelecida pelos horários de consumo de ponta e fora de ponta, que serão utilizados pela distribuidora para abater a energia consumida. Feito isso, os créditos que sobrarem serão descontados na energia seguinte, levando em consideração parte dos valores de Tarifas de Energia, entre ambos os horários.
  • Grupo B (Baixa Tensão) – nessas empresas acontece da mesma forma das residências. O menor valor cobrado será igual ao custo de disponibilidade da rede. A delimitação desses sistemas é igual à carga instalada em cada unidade. Não há diferença na compensação de energia, uma vez que 1kWh inserido na rede, gera um crédito que será abatido na mesma quantidade de energia da concessionária.

TIPOS DE ENERGIA SOLAR 

Existem três diferentes tipos de energia solar que podem ser utilizadas em residências, empresas, na zona rural ou em indústrias, elas são: energia solar fotovoltaica, energia fototérmica ou de aquecimento solar e energia heliotérmica. A seguir explicaremos cada uma, para que você identifique a melhor para o seu negócio.

Energia solar fotovoltaica: utiliza a radiação solar para obter energia, neste método os raios do Sol incidem nas placas solares feitas de silício absorvem essa luz, que passa pelo inversor solar através dos elétrons e se transforma em energia para todos os aparelhos elétricos. 

Essas placas podem ter uma bateria acoplada ou não, a bateria serve para armazenar a energia. Esse tipo de sistema pode ser chamado de on-grid, que significa “na rede”, ou off-grid, que quer dizer “fora da rede”.

O sistema one-grid é o mais utilizado e mais acessível em termos financeiros, ele se une à rede elétrica da distribuidora, proporcionando a economia de até 95% do consumo de energia total. 

Já o segundo sistema, off-grid, é menos utilizado, ele não faz essa conexão com a rede elétrica, dessa forma, precisa estocar energia utilizando a bateria para esse armazenamento, o que eleva seu custo, também é preciso de diversas manutenções por conta das baterias. É o melhor sistema para quem não tem acessibilidade ao fornecimento de energia elétrica convencional, substituindo outros geradores.

→ Energia fototérmica: esse tipo de energia utiliza a radiação solar geralmente para aquecer materiais fluídos, seja líquido ou gasoso, muito utilizado para aquecer a água ou na secagem de grãos. Nesse sistema o coletor solar capta a energia da radiação, transferindo-a para o material que é mantido em um reservatório térmico isolado até o momento de seu uso.

O reservatório térmico tem capacidade de armazenar calor para operar durante a noite ou em dias nublado, caso isso não seja o suficiente, há o auxílio do apoio energético que conecta o sistema de energia solar a uma fonte secundária de aquecimento.

→ Energia heliotérmica: é a energia proveniente do calor do Sol, é o método mais utilizado em processos industriais, pois apresenta mais complexidade do que os outros e assim como na energia fototérmica, ela pode ser absorvida e armazenada. 

O ciclo de transformação tem seu início como os outros, na captação da luz solar, que pode ser feita através de diferentes tipos de materiais, são eles: calha parabólica; fresnel; torre solar ou disco parabólico. Após ser captada e ser transmitida para um fluido térmico, a energia solar ou térmica é convertida em energia elétrica. O restante do calor é transportado até um circuito de refrigeração, que condensa o vapor, para que ele retorne ao estoque de água.

E SE EU TIVER MAIS DE UM EMPREENDIMENTO 

Para ter mais de uma unidade consumidora dessa energia é preciso entender onde ela se encaixa, sendo elas três opções:

Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras

Aqui encaixam-se os condomínios, tanto verticais quanto horizontais localizados na mesma área ou próximos um dos outros. Estes poderão ter os  sistemas instalados em área comum, como no caso de um estacionamento conjunto, em que as unidades consumidoras sejam energeticamente independentes entre si.

Os créditos energéticos serão divididos entre as pessoas que adquiriram o sistema e na área comum, sendo responsabilidade do condomínio ou da administração do lugar.

Geração compartilhada 

A energia compartilhada pode ser utilizada por pessoas físicas ou jurídicas, distintas, que estejam associadas por meio de uma cooperativa ou consórcio e que encontrem-se em local que seja atendido pela mesma distribuidora de energia, dessa forma vizinhos ou um grupo de lojistas, por exemplo, podem compartilhar. Esse é modelo mais econômico, a divisão pode diminuir os custos de mão de obra e instalação e os créditos também serão divididos com quem compartilha do serviço.

Autoconsumo remoto 

Permite que pessoa física, que tenha dois ou mais imóveis, torne-se um micro ou minigerador de energia para ser distribuída e compartilhar o crédito de energia nos dois lugares, para isso é preciso que estejam dentro da mesma área de distribuição.

Da mesma forma acontece com a pessoa jurídica, uma vez que tenha unidades consumidoras com o mesmo CNPJ e mesmo que a geração de energia elétrica esteja em local diferente, os locais podem fazer o uso dos créditos energéticos. Nessa modalidade encaixam-se todos os consumidores que pretendem instalar o gerador de energia, mas não possuem espaço suficiente.

INSTALE COM QUEM ENTENDE DO ASSUNTO

A Solturi, ajuda você a levar o sistema solar ideal para o seu negócio, colocando-o sempre a frente da concorrência, afinal entendemos que ter energia solar hoje tornou-se sinônimo de vantagem competitiva. 

Aqui você encontra os melhores e mais capacitados profissionais do mercado para atender suas necessidades, entre em contato conosco e faça um orçamento, temos diversas opções que cabem no seu bolso ou solicite uma visita técnica. Somos qualidade desde o orçamento às manutenções. Conte com quem entende, conte com a Solturi!

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